O TORCEDOR - 2ª leva de muquiranas
Hoje
vou novamente homenagear o torcedor, trazendo mais uma cambada de malucos que
quando viram extremistas, abandonam família, mulher, filhos, trabalho ou qualquer
coisa que para o ser normal é importante, mesmo que esse clube de coração jogue
no majestoso aterro do flamengo, vai entender!
O pilha fraca
Esse
é fraco mesmo. Todo mundo sacaneia ele e ele fica puto da vida em milisegundos.
Até criança faz graça com o pangaré, mas é importantíssimo que se preserve o
animal da extinção, pois é mandatário não perder de vista este grande e raro
otário da fauna riquíssima do “futebolês”.
O grande mestre
Esse
sabe tudo de futebol. Sua composição ou seu DNA é geralmente encontrado em
motoristas de táxi, donos de butecos, feirantes, barbeiros e outros mentirosos
contadores de causos. Na versão “Plus”, além de dar aula ao técnico da seleção
Brasileira de futebol, também são capazes de resolver questões ‘cabeludas” da
economia, uma pena que ninguém enxerga esses caras.
O corno
Esse
vai para o estádio feliz da vida e alguém que nem esquenta para futebol,
penetra em sua área e mete gol na sua defesa desguarnecida. Tanto ele quanto o
Ricardão que faz esse trabalho “sujo” e social para ele, não podem ser
extintos, sob pena de preservar as espécies.
O torcedor de radinho ou da TV a cabo
Esse
é o mais genuíno torcedor brasileiro, antes de tudo é um abençoado, pois só no
rádio é possível que qualquer joguinho muquirana ganhe ares de final de copa do
mundo. Não vê o jogo, mas ninguém na face da terra tem uma leitura da partida melhor que a dele.
O sofisticado ou viadinho mesmo
Esse
compra todos os produtos na lojinha do clube, frequenta as redes sociais para saber
as noticias e o que está “bombando” sobre seu clube, compra tijolinho e
qualquer outra viadagem que os bandidos fantasiados de dirigentes enfiam na sua
cabecinha, é um pobre coitado que não gosta de futebol, nunca foi a uma pelada
e quer se socilaizar, deve ser flórida ser um destes. Deus me livre!
O rico
Esse
curte o jogo de camarote climatizado com banheiro, comida, bebida e mulher
bonita, ás vezes tem até futebol. Enquanto fala ao celular, toma uma cerveja e
conversa sobre negócios, tem um lacaio bajulador para lhe avisar quando sai um
gol, mas se perder o lance é só olhar no telão de LCD, tá bom pra você?
O burro pobre
Esse
ganha mal, leva uma vida de cão, mas ama seu time mais do que qualquer “pôrra”.
Amor de mãe é café pequeno perto do que ele sente pelo seu time de coração.
Gasta seu pobre e contado dinheirinho para acompanhar o amor de sua vida e
defende com unhas e dentes seus ídolos endinheirados e sem o menor
profissionalismo. É uma figura lamentável, mas importante e constante neste
mundo encantado do futebol.
O bandido
Esse
funciona como um organismo que se instala em outro corpo, um verdadeiro
parasita dentro de um hospedeiro. Inteligente, não gosta de trabalhar, mas
gosta de moleza. Então, se aproveitando da fragilidade amadora das gestões dos
nosso clubes, aprende a mecânica da vítima, digo, do clube e ganha dinheiro,
ingressos, poder e ainda se passa como bom samaritano. Uma verdadeira praga,
uma erva daninha que só é possível se manter vivo, em virtude da caótica mentalidade
dos dirigentes dos clubes brasileiros em geral.
O débil mental
Esse
é um tremendo ignorante, é um burro que pensa ser qualificado, mais débil do
que o próprio, só mesmo o cara que perde tempo argumentando com ele.
O de Copa do Mundo
Esse
faz parte daquela imensa torcida que se forma sempre que ocorre uma Copa do
Mundo, ou seja e graças a deus, de 4 em 4 anos. São animados por uma “bandinha”
de ritmistas (de terceira) que fazem bum, bum, bum e gritam “Brasil”. Tem
também mulheres, chefes e outros curiosos que passam um longo tempo sem ter o
mínimo contato com o esporte bretão e de repente, se transformam em grandes
mestres da bola. É flórida ao cubo! Ainda bem que passa rápido.
Um
forte abraço
Serginho5bocas
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