Batendo Boca com o 5Bocas

terça-feira, maio 22, 2012

OS 5 QUASE HERÓIS DO MENGÃO

OS 5 QUASE HERÓIS DO MENGÃO

Tive a curta felicidade de vê-los jogar e a grande infelicidade de vê-los partir mais cedo do que esperava , estou falando de 5 jogadores de muita qualidade que quase foram super ídolos da Nação rubro-negra. Alguns chegaram bem perto e um deles nem tanto, mas acho que faltou maturidade nas escolhas deles, mais atenção da diretoria com eles, tempo de casa e consistência na carreira. Tratam-se de Djalminha, Sávio, Athirson, Petkovic e Ibson.

Djalminha era o craque dos juniores, fera do futebol de salão, confirmava tudo que se esperava no campo, mas não emplacou no Flamengo, foi vencer fora de casa. Vendido ao Guarani, foi em Campinas que iniciou sua bela jornada e nunca mais voltou a Gávea.

Sávio começou como um meteoro, lembro muito bem de suas entradas no segundo tempo do quadrangular do carioca de 1994, um espanto. Uma velocidade assombrosa, sempre com a bola nos pés e ainda fazia gols, belos gols. Foi campeão carioca invicto em 1996 e logo depois foi vendido ao Real Madri. A torcida ficou órfã, o diabo louro era o cara que a gente ia ver no Maracanã, Muito tempo depois ele voltou a Gávea, mas não era mais o mesmo, ainda assim jogou algumas boas partidas, mas o time não ajudava. Ficamos na saudade.

Athirson era um primor de jogador. Da lateral esquerda comandava o Flamengo que venceu o carioca de 2000. Convocado para a seleção brasileira chamou a atenção dos italianos do Juventus que o comprou. Saiu para a fama e sumiu. Não foi titular na Itália, perdeu espaço na seleção brasileira e nunca mais rendeu o que apresentara nos melhores dias de Mengão. Outra promessa não cumprida.

Petkovic entrou para a história com o gol do título do carioca de 2001, ao cobrar aquela falta espetacular no ângulo, coisa de cinema. Ainda venceu uma copa dos campeões e quase uma Mercosul, saiu antes da final e só voltou em 2009 para acertar uma antiga dívida e voltar a comandar o grupo que venceu o Brasileirão daquele mesmo ano. Se tivéssemos o Pet durante este imenso hiato entre as suas duas passagens, acho que teríamos um grande ídolo para sempre, uma pena.

Ibson pintou como craque e foi logo vendido, já voltou uma vez e agora volta de novo. Esses namoros curtos nunca vingam em casamento. Seria bom o Flamengo e o Ibson avaliarem o que é melhor para ambos. Acho que se ele ficasse definitivamente, iria colher os frutos rapidamente pois futebol ele tem e precisa de uma pista para decolar. Ainda dá tempo é preciso acreditar.

Queria muito que essas 5 histórias tivessem outro final, mas infelizmente o tempo não para. No final da caminhada é que vemos até aonde conseguimos chegar, por isso muita atenção nas escolhas, elas podem não te permitir muitas manobras e finalizar as coisas de um jeito indesejado.

Ibson, você ainda tem tempo, corre atrás muleke!!!

Um forte abraço
Serginho5bocas 

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