NEYMARDEPENDÊNCIA
11 de
junho 2015
Faz
muito tempo que não vejo uma seleção brasileira ser tão dependente de um
jogador como a atual em relação a Neymar.
O
cenário começou a se materializar em 2014, na semifinal da última copa do mundo
no Brasil diante dos alemães, quando levamos aquela lamentável surra por
sonoros 7x1, sem a presença do insubstituível e craque solo destes tempos.
Na
ocasião, além da impotência dos jogadores diante de uma verdadeira avalanche,
era constrangedor ver como os jogadores brasileiros ficaram inertes, esperando
que o moicano surgisse de algum canto, entrasse em campo e resolvesse as coisas
para eles. O milagre não ocorreu e ai...deu ruim!
No
último final de semana, tomei coragem e sentei para ver um jogo da seleção
brasileira do Dunga, era contra o México “B” ou sei lá, já que qualquer time do
México corre, marca e bate pra cacete e é feio pra caraiu de se ver.
A
TV enfatizou a semana toda que estávamos invictos há “x” jogos e coisa e tal,
mas mesmo assim, está difícil motivar a galera, acho que a mulambada está
ficando desconfiada.
Digo
isso, porque nestes tempos de vacas magras, tempos de Fernandinhos, Luis
Gustavos e outros exemplares deste “caminhão de japonês” de nano talento que se
tornou o típico volante do futebol brasileiro. Bica onde bebem todos os
professores dos clubes e seleções do Brasil, não faço mais a menor questão de
assistir mais a qualquer jogo da amarelinha.
Quanto
ao jogo, sinceramente, tive a sensação de estar vendo um time “D” do Brasil. O
que foi apresentado era de um mal gosto impressionante que não sou capaz de
adjetivar, cresci assistindo outro “tipo” de futebol. Aquilo, nem na minha
pelada da rua era permitido.
A
ausência de Neymar transforma esses jogos em peladas de casado contra
solteiro, preto contra branco e outras bizarrices comuns nos campos de peladas
dos finais de semana dos brasileiros. Não chega nem perto de espetáculo ou de
um jogo de futebol atraente e decente.
Pôxa
vida! Acho que estou ficando velho saudosista e rabugento mesmo. Talvez eu
tenha perdido o tesão para ver essas peladas, mas não perdi a consciência
futebolística e o bom gosto. A capacidade de reconhecer quem joga e quem não
joga futebol. Por isso digo e repito: Brasil sem Neymar definitivamente não!
Ah!
Em tempo: Que pelada sem vergonha contra Honduras heim? 15 minutos e nem precisa
contar carneirinhos, maracujá ou calmante, zzzzzzzzzzzzzzzzz
No
dia seguinte me disseram que nem Neymar deu jeito, acho que vamos perder mais
uma copa, mas é normal, já se tornou padrão de qualidade por aqui
Um
forte abraço do
Serginho
5Bocas.