A VOLTA DO MATA-MATA PELO AMOR DE
DEUS...
Na
década de 80, quando comecei a ler a revista PLACAR, que tinha como Diretor de
Redação o Juca Kfouri, lembro que li inúmeras vezes, matérias com fortes apelos
a termos uma mudança em nossa forma de disputa do Brasileiro.
Kfouri
principalmente, defendia com unhas e dentes o formato de pontos corridos, que
era e ainda é, o formato das principais ligas europeias, onde se fazem as
coisas com mais organização.
Verdade
incomoda a parte, fui naquela onda e me tornei um ferrenho defensor daquele
formato de competição, onde se convencionou, premiar com justiça as equipes
mais regulares durante toda a competição.
O
caminho foi longo, muitas vitórias injustas pelo caminho e es que finalmente
nos anos 2000, surge o primeiro campeonato brasileiro naqueles moldes, Foi uma
revolução, uma guinada a modernidade. “Agora sim” diziam os profetas de porta
de puteiro, taxistas, advogados e barbeiros ou qualquer outro tipo de mentiroso.
Só
que passados alguns anos desta copinha de pontinhos “poupados” que se
transformou nesta coisinha chata para caraiu, estou mais do que convencido que
o “mata-mata” é infinitamente superior.
Não
há mais dúvidas que o campeonato de pontos corridos é muito mais justo e que o
sistema “mata-mata” é mais emocionante. Es ai a grande questão, o que escolher?
Acho
que podíamos fazer um plebiscito para saber o que a galera prefere e a partir daí
seguir em frente, doa a quem doer.
Mudanças
são bem vindas, já passou da hora em que mas ninguém poderá ser o dono da
razão, o senhor da perfeição e anti-falhas. A ideia inicial muitas vezes
precisa de alguns pequenos ajustes, retoques. Neste caso, minha sugestão seria
um turno de pontos corridos com uma fase de mata-mata pra “fechar o caixão”.
Vale
ressaltar que o evento esportivo mais assistido e dramático que se tem noticia
é a Copa do mundo de futebol e vejam só que coisa irônica, a copa tem a sua
fase mais emocionante justamente quando sai da fase de grupos e finaliza com os
confrontos diretos.
Fica
ai a ideia, a quebra de paradigma, que tal tentar?
Acho
não vai nem arder...
Um
forte abraço
Serginho5Bocas